quarta-feira, 14 de março de 2018

O cavaleiro da ciência, Stephen Hawking



O cavaleiro da ciência, Stephen Hawking



Acho que foi um amigo meu que me apresentou Stephen Hawking, na verdade ele ficava repetindo o Universo em uma casca de nós (quase como um pastor religioso) e eu pensava que maluco, do que ele está falando, e ai conheci o cientista mais extraordinário do mundo, simplesmente porque era alguém que tratava assuntos demasiadamente complexos, mas que se esforçava para outras pessoas compreenderam.

E então percebi que a ciência não era para ser algo fechado ou uma linguagem que poucos falavam, era o contrário, ela era para ser compartilhada e era isso que Hawking buscava com “Uma breve história do tempo”, que lia nos intervalos de aula na biblioteca do IFAM, mesmo tempo de reler várias vezes um mesmo paragrafo e ainda assim não entender de fato, mas sabia que aquele cara estava falando comigo, queria que eu entendesse os conceitos das forças físicas que interagem com buracos negros, e isso provavelmente foi um dos atos mais heroicos que a humanidade já presenciou.

Sabe, seria muito mais fácil ficar nos castelos que as Universidade se enclausuram, muitas vezes distantes da sociedade, mas esse cavaleiro não. Assim como o profeta Zaratustra da obra de Nietzche, tentou levar a verdade para a caverna que nos encontrávamos. Um Hércules da física, que nos deixou para se juntar ao universo que ele tanto observou, e que espero que tenha inspirado outras pessoas, assim como me inspirou a sempre fazer mais pela humanidade.

Eu devia agradecer ao amigo por ter me mostrado os conceitos da física, e o cientista mais maneiro que já havia visto, e ir além de formulas doutrinadas que matavam a criatividade. Mas sou muito mal agradecido vou dizer obrigado apenas ao Stephen Hawking, por me mostrar que o universo faz sentido mesmo tendo forças contraditórias na maioria das vezes interagindo entre si (Zoeria, João valeu por me fazer parecer mais esquisito do que já era e perder mais pontos com as garotas com os papos sobre Big Bang, Buraco Negro e antimatéria).

Enfim, o universo que ficou mais silencioso, pois o vácuo de forças nulas perderam o eco da voz que tanto buscava explica-la, e me deixou aqui sem saber se quando olho para as estrelas estou vendo o passado ou se é passado que me olha de volta, neste paradoxo eterno que pode ser a criação do universo.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

As Cronicas de PsyCat


O Cliente tem Sempre Razão

PsyCat Atende

Estava eu a pensar... Maldito prostituto, bajulador inventor dessa falácia!!! Imagina que absurdo se isso fosse verdade.

A maioria das pessoas estão pouco se lixando se estão certas ou não, o que querem sempre, e quase sempre é que se cumpra a sua vontade e isso nada tem haver com razão.

Nossa! Não! está muito longe da razão: “Eu quero isso desse jeito e agora” é muito diferente de “Eu quero isso, pois tenho direito uma vez que adquiri”
“Oh! Vai demorar vinte minutos, claro sem problemas não sou um ignóbil que pensa que você é um gênio da lampada e irá tirar isso de qualquer lugar”
“Oh! Não tem desse jeito que eu quero, ora sem problemas se atender minha necessidade ainda vou querer, agora se não, vou atrás de outro que me forneça, não sou um asno que não sabe olhar para os lados, e faço chilique para impor minhas vontades”.

E meus amigos, a vontade é algo a parte. A vontade é como um meteoro, um meteoro perdido no espaço movimentado simplesmente pelo ego inflado de pessoas não são muito educadas, pessoas que crescem pensando que devem sim gritar pelos seus direitos, ainda que não sejam "direitos" e ainda com pessoas que nada tem haver com isso (é essa alienação televisiva que faz parecer bonito ser rude e grosso, ter etiqueta é coisa de trouxa), o problema é que, direito nem sempre vai estar associado com a vontade, o querer e o desejo. Direito nada tem haver com o ato de impor vontades, e é ai que dá merda, porque a porcaria do meteoro não está nada preocupado com isso! Entendam, é uma força bruta banhada pela inércia da estupidez, apenas torçam para não estar no caminho dessas massas estelares soltas e vagando no mundo.


Obs: Peço desculpas para todos os “asnos” que humanos não são muito bons em inventar adjetivos não relacionados a animais, problemas de criatividade sabem como é... 


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Pokémon GO é alienação?


Alienação
substantivo feminino
1. Ato ou efeito de alienar(-se); alheação, alheamento, alienamento.
2. Jur. transferência para outra pessoa de um bem ou direito. "a. de uma propriedade"
3. Estado resultante do abandono ou privação de um direito natural."a. da liberdade"
4. Fil. no hegelianismo, processo em que a consciência se torna estranha a si mesma, afastada de sua real natureza.
5. Fil. no marxismo, processo em que o ser humano se afasta de sua real natureza, torna-se estranho a si mesmo, pois os objetos que produz passam a adquirir existência independente do seu poder e antagônica aos seus interesses.
6. p.ext. infrm. indiferença aos problemas políticos e sociais.

Há que se entender, que a sociedade, o mundo, a humanidade possui um elemento imutável de estar em constante evolução. A composição cultural que permeia nossa forma de relacionamento e convivência é o próprio elemento de condicionamento do comportamento humano e que, por meio dos inúmeros elementos que o compõem, acaba expressando uma forma existencial que irá influenciar e ser influenciado a medida que as gerações vão evoluindo. Ou seja, quando falamos de comportamento social estamos trafegando por algo extremamente maleável, que determina e sofre modificações a medida que projetamos nosso comportamento social. Ok, observando isso devemos ter em mente que quando tentamos entender os elementos que compõem nossa atual forma de se relacionar, expressar e conviver estamos tentando entender uma geração e a cultura que estão neste exato momento se modelando, interagindo e se modificando, ainda mais em uma sociedade como a nossa, que as modificações no comportamento social são tão rápidas, implementadas e reinventadas por causa dos avanços da tecnológicos, que o que causa ruptura comportamental entre as gerações dos nossos pais e avós já está ficando tão antiquada quanto a tecnologia que existia na geração deles, o novo de hoje se torna rapidamente na antiguidade de amanhã.

Construído esses argumentos vamos tentar abordar o tema deste texto. Pokemon Go é um elemento social, que congrega ao mesmo tempo que é disruptivo em relação ao comportamento que temos com a tecnologia e cultura que nos rodeia. No aplicativo, criado pela Niantic, Start-up oriunda da gigante Google, ocorre a reunião de tecnologias associadas à mapeamento e localização, um tema geek em cima de um dos animes de maiores sucessos tanto no ocidente quanto no próprio oriente, em uma geração cada vez mais saudosista, que se orgulha do que no passado era tido apenas como tema infantil, mas que quando lançados são catapultados exatamente pelo sentimento criado durante a infância e um público ansioso por fazer parte de algo. Nossos grupos sociais são cada vez mais seletivos e ao mesmo tempo segregativos. Não queremos de forma alguma ficar fora de moda, queremos viver o momento, aproveitar cada molécula de oxigênio do presente, pois ora! Somos a geração dos millenials.

Bom, temos então uma formula quase perfeita de um produto destinado a viralizar. Some se a isso a inovação da realidade aumentada, a projeção do que é virtual com nossa realidade, mesmo que seja extremamente tímida. Temos sim, um grande passo para o que pode determinar a interação dos games para com os usuários, elementos como imersão cada vez mais profundos. Sim, a interação com esse jogo pode imergir o usuário de tal forma que sua interação com o restante do seu cotidiano pode ficar comprometida, e entrar em uma das formas que termo alienação abrange, mas se pararmos para pensar quase todos os jogos quando não refreados no seu uso pode causar tal “alienamento”. É claro que Pokemon Go com todos os elementos que já foram abordados possui ferramentas que aparentemente o tornam um jogo bem mais imersivo que o normal, mas isso é extremamente relativo. Provavelmente para alguém que era fã do anime ou jogos antigos, o jogo deve causar um envolvimento bem maior que o normal, enquanto que para outras pessoas que estão apenas envolvidas pela onda da “modinha” logo perderão o interesse e partirão para outra, que o diga os recentes dados sobre o aplicativo recentemente divulgados. Pokemon Go cada vez mais apresenta índices de redução de usuários. De certa forma, o que podemos afirmar é que o jogo aliena tanto quanto qualquer elemento de entretenimento que conhecemos hoje, ou seja, a diferença da alienação que Pokemon Go causa e as novelas ou series causam, é apenas a abrangência de público.

Mas existe outro diferencial em Pokemon Go, o aplicativo fez muitas pessoas irem as ruas, em alguns casos conseguiu romper barreiras de isolamento social e dificuldades de interação social. É claro que podem ter sido apenas casos isolados, que poderiam ter tido esse mesmo estimulo com outro fator, não necessariamente um jogo de caçar criaturas virtuais. Mas sinceramente fico bastante curioso de como um jogo como esse mexeu com algumas pessoas. Reclusão, depressão, e dificuldades de interação são todos elementos de nossa sociedade extremamente acelerada, conectada em que as redes de contatos são por muitas vezes sufocantes. Nossa tecnologia parecia nos direcionar aparente para o relacionamento a distância, para conversas a quilômetros de distância, que tem seus lados positivos quanto conecta mãe e filho separados por fronteiras territoriais, mas também tem seu lado negativo quando deixamos de viver o presente para postar a foto do momento nas redes sociais e que quando lembramos que estamos abraçando alguém é quando vemos que curtiram a foto do nosso abraço. Entendem como a tecnologia parecia caminhar para o artificialismo do nosso contato com a realidade. E de repente vem esse aplicativo, e faz o contato com o virtual esbarrar na realidade, nos faz reunir com amigos, fazer encontros, falar com estranhos, compartilhando sua alegria por ter capturado aquele bulbasauro e seu desapontamento por perder aquele charmander. Pode parecer bobagem, ser apenas uma moda passageira mas é de fato interessante como esse jogo se desenvolveu desde seu lançamento e até os dias de hoje, como nos fez interagir de certa forma diferente com aquilo que nos rodeia, continuamos presos aos nossos eletrônicos, mas o pokemon virtual que procuramos capturar nos leva a uma caçada no mundo real, o artificial nos fazendo andar na realidade. É interessante!

Bom é isso, muito cuidado por onde andam, lembrem-se que as Equipes Rockets da vida real não são nada legais como a Jessie e James. Juízo e se souberem onde acho Charmenders e Vulpix me avisem :)


Texto escrito por: Leonardo Bastos.
Edição: Carol Moraes.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Batman - A Piada Mortal


E saiu Batman Piada Mortal, umas das melhores e aclamadas histórias do homem morcego que a DC meio que guardava a sete chaves, na espera de gerar money e faturar em cima desses fãs que vendem até os rins por esses tesouros.

Batman Piada Mortal Cartaz
Crédito da imagem: www.portaldoheroi.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Machismo nos Animes, é motivo para boicote?

Iai galera, tema polêmico no post de hoje (Ou não). Machismo nos animes. Primeira coisa existe machismo nos animes? Segunda coisa isso é motivo para boicote?

Antes de entrarmos propriamente no assunto, deixar bem claro que esse post não tem pretensão nenhuma de sacramentar qualquer posicionamento, sentenciamento ou que quer que seja. É apenas uma opinião, e por isso está sujeita a mudanças futuras (ou não), mas colocada aqui para contribuir, diga-se de passagem, coisa que toda opinião deveria fazer, contribuir para o enriquecimento e engrandecimento, intelectual, cultural e ético. Bom, recado dado, vamos mergulhar nessa bacia tempestuosa que é o sexismo.

Primeira coisa machismo existe nos animes e mangás?

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Game Of Thrones, o primor de uma trilha sonora

A muito tempo queria falar de GOT, mas são  tantos assuntos interessantes para tratar que ficava difícil ter foco em uma coisa, mas esses últimos episódios da sexta temporada apresentaram temas sonoros tão magníficos que finalmente me fizeram levantar a pena, pegar a tinta e escrever neste papiro digital. Que arranjo musical, meus amigos!